São Paulo, 09 de novembro de 2012.
Talvez eu tenha o melhor de você, mas dane-se , não é isso o que eu quero, quero o cotidiano, quero saber o filme que você assistiu no fim de semana e te fez chorar, quero saber que você chutou o pé da mesa soltou um palavrão (coisa incomum no teu caso ) que todos te olharam e você ruborizou (tem idéia de quanta gente para pra tentar lembrar o que é ruborizar?) , quero te falar ( pra você ) das últimas "bobagens " da minha filha - você sabe qual o tom da minha voz , quando escrevo com aspas - te contar da alegria que meu marido sentiu por uma nova receita que ficou exatamente como ele imaginou , te contar da minha tristeza , e sorrir com a tua observação ( meio cínica ) ...alguém que entende minhas... não me interessa aquela historinha que quem vive de passado é museu , como chocolate ele passa por mim me faz feliz vai embora... e eu como chocolate , de novo... ouço a mesma música que cantei na colação de grau e ainda me emociono não sei se pela música ou pela " afinação"...tudo o que me fez bem quero de volta ! tinha que escrever, você tinha que saber. foi bom te conhecer, pena não poder te reconhecer, teu ...trabalho...é lindo ! profissional exemplar , mas prefiro o exemplar humano.
Para que não haja dúvida alguma : é VOCÊ mesmo.
De quem sempre te quis bem.
Andréa
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